O Maciço do
Gericinó-Mendanha é uma unidade geomorfológica do Rio de Janeiro que faz a
ligação entre a Zona Oeste da Cidade e os centros urbanos de Nova Iguaçu e
Mesquisa, na Baixada Fluminense.
Desde 2005, que o
Meio Ambiente desse espaço vem sendo protegido pela Área de Proteção Ambiental
do Gericinó-Mendanha, Unidade de Conservação do Governo do Estado. Mas, a sua
proteção precede ao decreto que formalizou essa unidade, uma vez que a União
colocou as serras associadas sob a proteção do Exército Brasileiro, através da
instituição do Centro de Instrução do Gericinó. Com a promulgação do Código Florestal, no
início da segunda metade do século passado, as florestas remanescentes do
compartimento de Serras do Mendanha e Madureira foram consideradas de
preservação permanente pelo governo federal.
De acordo com o InstitutoEstadual do Ambiente, a APA Estadual Gericinó-Mendanha tem sua proteção
ambiental vinculada a elementos de relevância física e natural, tais como as
estruturas geológicas vulcânicas (vulcão de Nova Iguaçu e Chaminé Lamego), as
duas grandes bacias hidrográficas da Guanabara e Baía de Sepetiba, os sistema
de Rios do Guandu, Iguaçu e Sarapuí, as florestas remanescentes de Mata
Atlântica, detentora de uma grande diversidade biológica (fauna e flora) e
outros recursos naturais. Os atrativos da APA Estadual Gericinó Mendanha variam
desde as belas cachoeiras, poços naturais, trilhas, grutas, rampa de vôo livre,
rapel na Pedra da Cotenda, alguns sítios históricos e, com destaque, a cratera
do vulcão de Nova Iguaçu.
Por conta dessas
grandes atrações naturais, o município também buscou proteger os contrafortes
voltados para o Rio de Janeiro, tal como a Serra do Mendanha, localizada na
vertente sul do Maciço, voltada para os bairros de Bangu e Campo Grande, no Oeste Carioca. O Parque Natural Municipal da Serra do
Mendanha, situado nas Serras do Mendanha e do Quitungo, região que abriga um
dos últimos grandes remanescentes de Mata Atlântica da cidade e esta sob a
tutela da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC).
Com ecossistema
rico em biodiversidade, a SMAC criou duas trilhas ecológicas: uma circular com
ponte de madeira suspensa e presa nas árvores (35 m de extensão com guarda
corpo, cuja altura varia de 4 a 6 m) e mais uma trilha que leva à torre de
observação (16 m de altura), para que o visitante possa apreciar quase todo o
Parque e ter uma das visões mais belas da região.
Bom para fazer uma caminhada, não é mesmo?
Caso já tenha feito
o passeio pelo Parque do Mendanha e agora queira aproveitá-lo das alturas,
também poderá fazer um vôo livre.
Vôo livre no Mendanha
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