Oeste Carioca

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

SERRA DO MENDANHA, NO OESTE CARIOCA




O Maciço do Gericinó-Mendanha é uma unidade geomorfológica do Rio de Janeiro que faz a ligação entre a Zona Oeste da Cidade e os centros urbanos de Nova Iguaçu e Mesquisa, na Baixada Fluminense.

Desde 2005, que o Meio Ambiente desse espaço vem sendo protegido pela Área de Proteção Ambiental do Gericinó-Mendanha, Unidade de Conservação do Governo do Estado. Mas, a sua proteção precede ao decreto que formalizou essa unidade, uma vez que a União colocou as serras associadas sob a proteção do Exército Brasileiro, através da instituição do Centro de Instrução do Gericinó.    Com a promulgação do Código Florestal, no início da segunda metade do século passado, as florestas remanescentes do compartimento de Serras do Mendanha e Madureira foram consideradas de preservação permanente pelo governo federal.



De acordo com o InstitutoEstadual do Ambiente, a APA Estadual Gericinó-Mendanha tem sua proteção ambiental vinculada a elementos de relevância física e natural, tais como as estruturas geológicas vulcânicas (vulcão de Nova Iguaçu e Chaminé Lamego), as duas grandes bacias hidrográficas da Guanabara e Baía de Sepetiba, os sistema de Rios do Guandu, Iguaçu e Sarapuí, as florestas remanescentes de Mata Atlântica, detentora de uma grande diversidade biológica (fauna e flora) e outros recursos naturais. Os atrativos da APA Estadual Gericinó Mendanha variam desde as belas cachoeiras, poços naturais, trilhas, grutas, rampa de vôo livre, rapel na Pedra da Cotenda, alguns sítios históricos e, com destaque, a cratera do vulcão de Nova Iguaçu.

Por conta dessas grandes atrações naturais, o município também buscou proteger os contrafortes voltados para o Rio de Janeiro, tal como a Serra do Mendanha, localizada na vertente sul do Maciço, voltada para os bairros de Bangu e  Campo Grande, no Oeste Carioca.  O Parque Natural Municipal da Serra do Mendanha, situado nas Serras do Mendanha e do Quitungo, região que abriga um dos últimos grandes remanescentes de Mata Atlântica da cidade e esta sob a tutela da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC).

Com ecossistema rico em biodiversidade, a SMAC criou duas trilhas ecológicas: uma circular com ponte de madeira suspensa e presa nas árvores (35 m de extensão com guarda corpo, cuja altura varia de 4 a 6 m) e mais uma trilha que leva à torre de observação (16 m de altura), para que o visitante possa apreciar quase todo o Parque e ter uma das visões mais belas da região.

Bom para fazer uma caminhada, não é mesmo?

Caso já tenha feito o passeio pelo Parque do Mendanha e agora queira aproveitá-lo das alturas, também poderá  fazer um vôo livre.
Vôo livre no Mendanha

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Um pequeno texto sobre o grupo


Um pequeno texto sobre o grupo






Através de uma abordagem socioambiental, a proposta do grupo é analisar as
múltiplas dinâmicas de (Re)construção da paisagem e suas consequências nos
meios físico, biológico e socioeconômico da região.



As pesquisas do grupo envolvem o estudo das consequências sobre a qualidade
de vida da população no entorno da Companhia Siderúrgica Nacional (CSA),
localizada em Santa Cruz, com a parceira do Programa de Iniciação Científica
(PIBIC) da Universidade Gama Filho (2011-2012). Através de pesquisas
sistemáticas, a equipe de discentes e docentes também participou do evento
científico denominado XII Simpósio de Geologia do Sudeste, realizado em Nova
Friburgo, em novembro de 2011. O grupo também apresentou trabalhos no V
Simpósio Nacional de Ensino e História de Ciências da Terra, na Região
Serrana.



Em 2010, o grupo concentrou suas atividades no município de Mangaratiba,
através de estudos de Risco Ambiental (aos deslizamentos e às enchentes) e
classificação de uso do solo. Sob o título "Mapeamento De Áreas De Risco
Ambiental Em Mangaratiba (RJ)", o projeto frutificou três monografias e dois
artigos no 14º Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada
(Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD) e um no 6º Simpósio de Meio
Ambiente (Universidade Federal de Viçosa - UFV)



Os estudos de classificação do uso e cobertura vegetal e delimitação de
faixa marginal na Região Hidrográfica do rio Guandu faz parte da cartilha de
pesquisas do grupo Oeste Carioca e recebe apoio acadêmico do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, Desenvolvimento Tecnológica
e Inovação (PIBIC/PIBITI) da Universidade Gama Filho.



Na instituição, o projeto denominado "Delimitação Da Faixa Marginal De
Proteção Na Bacia Do Rio Guandu/RJ" foi submetido ao PIBIC e já está sob
análise, com a resposta esperada para até junho de 2012, e início proposto
em agosto do mesmo ano e prazo de um ano. Dentro desse contexto, o projeto
tem sofrido sub-divisões, de acordo com o apoio acadêmico-financeiro
disponível ao longo de sua execução. Atualmente, estão em análise as
pesquisas específicas das bacias dos rios da Prata do Mendanha e Guandu do
Sapê, ambos cursos d´água, contribuintes do rio Guandu-Mirim, afluente do
Rio Guandu.